sexta-feira, 20 de agosto de 2010

20 anos

"São necessários cerca de vinte anos para se criar um filho. Nesse espaço de tempo, você terá ensinado seu filho - ou terá incentivado a adquirir - as habilidades necessárias à sobrevivencia fora de casa. É de se esperar que você tenha criado um jovem adulto capaz de saber quando pedir ajuda, quando perguntar e quando agir por si.
Repare que eu não disse: Você terá ensinado ao seu filho o que fazer e o que pensar. A verdade é que o mundo é complicado demais para nos permitir entregar aos nossos filhos respostas prontas a todas as dúvidas e opções que surgirão no caminho. Nosso papel, que representa tambem um privilégio e uma responsabilidade, é ensiná-los a avaliar as condições, pensar com independencia, tomar decisões ponderadas e evitar situações de perigo".

O texto acima é do início do livro "É claro que eu amo você..agora vá para seu quarto!" da autora Diane Levy, publicada pela Fundamento (2010, p9). Como pais de dois meninos, menores de cinco anos e diante dos inúmeros desafios que a educação  de filhos sempre nos apresentou esse livro foi um achado importante, como base teórica na aplicação de alguns princípios que indescutivelmente tem dado certo, isso se referindo ao nosso caso em particular, pois entendo que não há regras, métodos fechados em si mesmos que sejam absolutos. Já pesquisamos e nos informamos muito acerca da educação deles, ora com sucesso, ora com fracasso e desânimo, mas nunca desistimos de procurar oferecer o melhor em termos de vida para os pequeninos. Nosso objetivo é o de formar cidadãos, responsáveis, independentes, educados, e que eles aprendam e entendam por si mesmos que as escolhas que fizerem determinarão muito daquilo que virão a ser como pessoas.

Quanto a proposta do livro citado, ressalto alguns elementos importantes, até a presente leitura do mesmo, a saber, as questões acerca da personalidade, da individualidade de cada criança. O de não tomarmos o problema que é dela e resolvê-lo, ou ainda estratégias de obediencia como pedir, mandar e agir, ser empatico e ao mesmo tempo, promover estratégias onde a criança após um ato de rebeldia ou desobediencia sinta que sua atitude provoca uma reação de distanciamento até o momento em que esteja pronta para se redimir de seus erros.
O interessante do livro é que foi escrito e traduzido numa forma na qual a leitura é prazeirosa, pois a autora narra momentos de sua vida pessoal, tanto o que deu certo como alguma atitude que fez e depois percebeu que havia se equivocado.

Como já havia dito, são princípios e não regras e precisam ser adaptados a realidade de cada um. Com certeza, nós como pais sempre queremos o melhor para nossos filhos, por mais que nossos parentes, avós ou amigos ajudem, somente você é PAI ou MÃE e mesmo entre erros e acertos o importante é fazer tudo com paciencia, perseverança e amor.

Um comentário:

  1. oi. é "indiscutivelmente" (com i, de discutir) e "prazerosa" (de prazer, sem i).

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